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(imagem da Stencil with Style
Beijinhos para todos.
Para arrumar a tralha que acho interessante mas não sei onde meter. Pode ser que, mais tarde ou mais cedo, venha a dar jeito...
Introdução
1. Conceito e Definição. Etiopatogenia. Tipos de PLA
1.1 Conceito e Definição
1.2 Etiopatogenia
1.3 Tipos de PLA (Problemas Ligados ao Álcool)
2. Alguns Aspectos Epidemiológicos dos PLA
2.1 Aspectos gerais
2.2 O consumo de bebidas alcoólicas. “Modelos” de ingestão
2.3 Prevalência de bebedores excessivos/doentes alcoólicos
2.4 Morbimortalidade ligada ao álcool
2.5 Outros aspectos da dimensão e distribuição do “risco” álcool
3. Repercussões Individuais dos PLA
3.1 Bases Fisiopatogénicas
3.2 Aspectos Clínicos
3.3 Efeitos do Álcool durante a Gravidez
4. Repercussões Sociais dos PLA
4.1 Consequências na Família
4.2 Consequências no Trabalho
4.3 Consequências na Sociedade
5. Diagnóstico
5.1 Critérios de Diagnóstico
5.2 Entrevista – História Clínica
5.3 Meios Complementares de Diagnóstico
6. Tratamento
6.1 Tratamento da intoxicação aguda
6.2 Tratamento compreensivo do SDA
7. Prevenção
7.1 Aspectos gerais
7.2 Prevenção Primária dos PLA
7.3 Respostas Comunitárias aos PLA e Organizações Nacionais e
Internacionais
8. Bibliografia
Violência doméstica
Em 2007, a violência doméstica sofreu uma transformação muito
significativa no que respeita ao regime jurídico-penal que a enquadra.
Com efeito, a revisão efectuada no Código Penal, ao abrigo da Lei nº
59/2007, de 4 de Setembro, consagrou-a como crime autónomo,
ampliando o seu âmbito subjectivo, introduzindo uma agravação do
limite mínimo da pena, no caso de o facto ser praticado na presença
de menores ou no domicílio da vítima, e reforçando as medidas
protectoras da vítima, entre outras alterações igualmente relevantes
(artigo 152º).
Ainda que a mudança da tipificação da violência doméstica não
esteja reflectida nos dados estatísticos que neste documento se
apresentam, e que se confinam à estatística das ocorrências registadas
(criminalidade reportada) pela GNR e pela PSP ao longo de todo o ano
de 20074, ela testemunha uma transformação substancial no modo
como o poder legislativo – interpretando um sentimento colectivo
progressivamente alargado na sociedade portuguesa - encara um dos
fenómenos mais críticos para a salvaguarda dos direitos fundamentais
dos cidadãos, nomeadamente dos mais indefesos, e não deixará de ter
reflexos no quantum do fenómeno nos próximos anos.
Em face da entrada em vigor das alterações ao Código Penal, estão
criadas as condições para que a notação estatística da violência
doméstica por parte das Forças de Segurança5 – que já beneficiava de
um conceito amplo – reduza ainda mais o enviesamento cognitivo,
relativamente comum, de entender a violência doméstica como
sinónimo de violência conjugal ou de género. Esta possibilidade, a par
de outros aspectos relevantes a que importa estar atento, alguns dos
quais ainda complexos sob vários pontos de vista, nomeadamente no
que respeita a uma boa utilização dos conceitos em sede de registo,
apela a um esforço importante que cabe a todos os intervenientes
desenvolver, apoiados pela jurisprudência e por uma leitura mais
interdisciplinar do fenómeno da violência na sociedade
contemporânea.